Desde que se iniciou a campanha de vacinação contra a gripe A H1N1 no Brasil, alarmistas de plantão estão entupindo nossas caixas de entrada com e-mails cujos conteúdos se autoproclamam verdade absoluta.
Fundamentados na simples e irresponsável pratica de divulgar o que recebem, pessoas usam textos cujas autorias são desconhecidas para alertar sobre perigos, consequências e sobre um complô orquestrado por não se sabe quem, para nos causar danos com a administração da vacina e arcar com as despesas de assistência aos que por ela forem prejudicados, adoeçam gravemente.
Isso remete aos tempos de Oswaldo Cruz, quando o Rio de janeiro sucumbia com a febre amarela e ainda assim a população teve de ser vacinada à força.
Temos todos nós o direito de escolha. Se duvidamos da eficácia de um medicamento ou vacina, devemos procurar esclarecimento, porém com nossos médicos ou outros profissionais de saúde.
A legião de “pessoas de boa vontade” se espalha pelas ruas e até nas portas dos bancos se distribuem folhetos para “melhor” informar à população.
Quem ganha com isso?
Antes de sairmos gritando que é o fim do mundo, cuidado, ou vamos repetir a fábula do galinheiro onde caiu um pedaço do céu…